Nesta noite pude conhecer um pouco das brincadeiras de
infância das demais colegas de curso. Gostei bastante da forma como a
professora Joelma planejou este encontro. Ela pediu que cada um se acomodasse
nos colchonetes que estavam distribuídos no chão da sala e desenhasse em papel
metro as brincadeiras do tempo de criança, achei muito divertido.
Logo após, socializamos para o grupo o que havíamos
registrado através de desenhos. Pudemos perceber de perto o quanto as
brincadeiras mudaram no decorrer do tempo. Antigamente as crianças se
movimentavam bem mais no cotidiano, pois o momento favorecia as brincadeiras
nas calçadas, nas praças ou até mesmo em plena rua. Hoje as crianças estão
presas a TV, ao computador e ao celular, isso não significa que elas não se
divertem desta forma, mas é preciso rever o tempo que elas estão passando com
jogos eletrônicos, pois estes, não contribuem com o desenvolvimento da
afetividade, o respeito nas relações com o outro, entre tantas outras coisas já
comprovadas através de pesquisa efetuadas nesta área.
Outra questão importante debatida pelo grupo foi sobre as
brincadeiras livres e as dirigidas. Ficou claro para mim, que ambas tem sua
relevância, porém é necessário o educador saber escolher um momento para cada
uma.
As brincadeiras que não há interferência de um adulto, ou
seja, as brincadeiras livres, espontâneas, colaboram ativamente no crescimento
da criatividade das crianças durante o seu processo de desenvolvimento. Quanto às
brincadeiras dirigidas, o educador deve planejar no intuito da criança
construir o conhecimento, incentivando para que esta supere seus próprios
limites.
Outro momento bastante significativo foi quando a professora
Joelma distribuiu na sala três modelos de rotinas semanais do berçário, pois
foi possível compará-las e compreender que é através da rotina que percebemos
como a criança é concebida no espaço educativo.