sexta-feira, 3 de outubro de 2014

DÉCIMO ENCONTRO – 30/09/14



Temas relacionados ao descanso e a refeição na creche foram discutidos nesse encontro. A turma foi dividida em dois grandes grupos, cada um ficou com um tema, o qual serviu de reflexão. Ideias interessantes do texto foram confrontadas com as experiências vivenciadas por professores e alunos na creche.

Um dos pontos que as professoras concordam completamente com as autoras Rheta DeVries e Betty Zan é que a hora do descanso é muito complicada tanto para as crianças quanto para os adultos que acompanham. As autoras explicam que “A hora do descanso é uma transição sobremaneira difícil porque, sob a perspectiva da criança, ela estará trocando fazer algo divertido por fazer absolutamente coisa nenhuma” (DeVries; Zan, 1998, p, 259). Qual a criança que  brincando vai querer parar esta atividade para dormir?
 
É necessário que este momento de descanso se torne agradável para a criança e não uma imposição, para isso é preciso que a educadora o transforme em um verdadeiro ritual, este deve ser estabelecido no inicio do ano. Para ajudar nesse momento as autoras indicam como recurso a música e as histórias. A sala deve estar escura o suficiente para a educadora se locomover cuidadosamente entre as crianças. Quando perceber que elas estão dormindo deve-se clarear a sala, pois elas só precisam descansar.

Referente à hora da refeição, esta deve ser um momento de prazer e não de estresse, como é normalmente. Diante dos relatos das educadoras, a hora da refeição é atribulada, pois é preciso cumprir um tempo estabelecido pela rotina da creche, o qual é totalmente oposto ao da criança. As autoras chamam atenção para não forçar as crianças se alimentarem sem que as mesmas não estejam com fome, “(...) por mais que o adulto sinta que uma criança deve e precisa comer, não deve haver pressão para isso nunca e nenhuma circunstância” (DeVries; Zan, 1998, p, 189)



A hora da refeição, pode ser um momento muito rico em aprendizagens, a educadora pode trabalhar não só o valor nutricional dos alimentos, mas também, a origem cultural dos alimentos consumidos na creche, o cheiro, o sabor, as temperaturas, a coordenação motora da criança ao lidar com os talheres, além de desenvolver a autonomia desta ao se servir sozinha. É importante que o educador e os demais funcionários da creche compreendam que a alimentação é bem mais que satisfazer uma necessidade ou uma forma de preservar a saúde, mas é preciso ser visto o seu lado educacional e social.

Ao terminar a socialização dos pontos mais importantes dos textos pelos dois grupos, nos encaminhamos para uma sala onde estavam expostas fotografias de crianças em creches de Irecê e algumas cidades circunvizinhas. As crianças desenvolviam algumas atividades interessantes propostas pelas suas educadoras. Achei bem interessante, pois foi possível visualizar várias experiências que são desenvolvidas neste espaço.  Pena que tive de me ausentar e não pude ficar até o final desta atividade, sinto que perdi muito com isso, pois acredito que teria muito que aprender com os relatos das colegas e da professora Joelma.



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