domingo, 21 de setembro de 2014

OITAVO ENCONTRO – 16/09/14

Por muito tempo se acreditou que para a criança ter um bom desenvolvimento era necessário somente ter uma atenção voltada para a alimentação, a higiene, o sono e a proteção quanto as atividades que ofereciam perigo a elas. Estudiosos desta temática puderam constatar em suas pesquisas que o processo de desenvolvimento da criança envolve aspectos que vão muito mais além.

Para um maior aprofundamento neste tema, foi proposto o estudo e a socialização de dois textos das autoras Elinor Godschmied e Sonia Jackson, os quais trazem os seguintes títulos: O segundo ano de vida e Crianças em seu terceiro ano de vida. Após a leitura e exposição em sala, pude compreender de forma mais clara e detalhada  vários pontos importantes para saber lidar e contribuir no crescimento das crianças de dois e três anos.

As crianças de dois anos conseguem um desenvolvimento progressivo e uma relativa independência por meio do movimento e da habilidade da manipulação, ao alimentar-se sozinha, no desenvolvimento da linguagem pré-verbal precoce até a fala e no cuidado com o corpo que leva ao controle dos esfíncteres, conforme as autoras. Elas acrescentam que para haver um progresso contínuo por parte da criança é necessário que os adultos que a rodeia percebam estas ações, incentivando-a a todo momento.

As escritoras trazem o resultado de estudos longitudinais sobre a fala de crianças pequenas, realizado por Gordon Wells, através deste, o pesquisador constatou que a linguagem das crianças, cujos pais a escutavam teve um progresso maior do que aquelas que os pais ensinavam palavras novas ou a falar corretamente, corrigindo-as quando erravam. Acredito que este  conhecimento é de grande importância para todos nós, educadores.


Quando a criança completa três anos tende a falar sozinha enquanto brinca. Ao repetir palavras que ouviu, ela está reproduzindo determinadas situações, que são relevantes para ela, conforme relatam as autoras Elinor Godschmied e Sonia Jackson.


Uma forma de instigar a comunicação é através das histórias, mas as autoras chamam atenção para se ter cuidado na escolha, pois as histórias devem considerar experiências de cada criança. As educadoras tem a possibilidade de questionar as crianças referente a história contada e verificar a forma com entenderam. É necessário que os adultos próximos às crianças estimulem a curiosidade e a capacidade delas tomarem iniciativas, para que possam desenvolver a confiança e a autonomia.

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