Este encontro possibilitou novas aprendizagens, assim como
os demais, mas este eu achei mais significativo porque trouxe para o debate em
sala um tema desafiador para todo educador que se propõe quebrar paradigmas
enraizados na sociedade. Nele foi discutido o texto de Naíma Browne, que traz como
título: A Identidade e as crianças como aprendentes. Nbeste a autora expõe uma
grande preocupação referente à masculinidade hegemônica.
Antes do debate, aconteceu uma exposição de fotos que
registravam crianças de diversos países, o fotógrafo trouxe um ítem que julgo
muito importante, ele quis fotografar também o quarto destas crianças e através
deste ato ele mostrou realidades bem distintas.
Crianças que desfrutam de muito luxo e conforto, outras que
dormem no chão e o mais impactante, crianças que tem no lugar de brinquedos, armas
potentes. Isto serviu para constatarmos que não existe apenas uma infância, mas
diversas, pois depende dos seus contextos sociais e da temporalidade.
O momento que achei mais interessante foi quando a
professora Joelma deu inicio ao debate do texto de Naíma Browne, pois estava
ansiosa para saber a posição das demais educadoras presente. Achei o texto
interessante e muito desafiador, já que o mesmo propõe o educador se posicionar
contra o que está imposto pela sociedade.
As opiniões se divergiram muito, enquanto algumas acreditam
que gênero é um tabu na educação infantil, mas que é preciso mudar isso. Outras
acreditam ser muito difícil mudar esse paradigma, pois a escola já esta
estruturada dessa forma.
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